Tag Archives: intersetorialidade

Profissionais da Coordenação de Saúde na Escola discutem caso de aluno em creche municipal

10 maio

A Creche Municipal Amália Fernandez Conde recebeu a visita dos profissionais da Coordenação de Saúde na escola para junto com os profissionais do Centro Municipal de Saúde Alice Tibiriçá (referência da escola), da Clínica da Família Joãozinho Trinta (referência da residência da criança), da 5ª Coordenadoria Regional de Educação e a direção da escola para refletir e discutir a situação de aluno com diabetes em uso de insulinoterapia.

A reunião contou com a participação da mãe da criança e foi positiva em relação à rede que se formou para apoiar a escola e a família no acompanhamento do caso do aluno.

 

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Rede intersetorial em diálogo

 

NSEC discute Avaliação Psicossocial no PSE Carioca

4 maio

Os Núcleos de Saúde na Escola e na Creche ( NSECs)  fizeram sua reunião ordinária no dia  vinte e seis de abril de dois mil  e dezesseis, no auditório Mari Baran da Secretaria Municipal de Saúde, para discutir os desafios da articulação intersetorial para  atender as demandas do componente I do PSE Carioca : Avaliação Psicossocial.

Nessa reunião, estiveram presentes, além dos representantes das Secretarias de Saúde , Educação e  Desenvolvimento Social  dos 10 (dez) NSECs nos territórios da cidade,  os diretores de CAPSI, os articuladores de saúde mental das CAPs e os representantes do PROINAP nas CREs .

A reunião teve uma dinâmica muito produtiva em que  Sandra Arouca ( Coordenação de Saúde Mental /SMS) e Bárbara ( PROINAP/SME)  apresentaram o histórico das reuniões realizadas  no nível Central e  depois dividiram os presentes em grupos por território de NSEC para que discutissem estratégias regionais para atuação no âmbito das ações psicossociais. Ao final da reunião cada grupo apresentou  sua proposta de articulação local e  houve um compromisso de no mês de setembro voltarem ao tema para uma avaliação.

A reunião foi conduzida pelas coordenadoras do Programa  Saúde na Escola Carioca:  Dilma Cupti (Secretaria Municipal de Saúde),  Elisabete Alves (Secretaria Municipal de Educação) e Vanda Orenha (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social)

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BPC na Escola um programa intersetorial para a garantia de direitos

16 dez

bpc na escolaO Programa BPC na Escola tem como objetivo garantir o acesso e a permanência na escola de crianças e adolescentes com deficiência de 0 a 18 anos, que recebem o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). Isso é feito por meio de ações intersetoriais com a participação da União, estados, municípios e do Distrito Federal.

Entre os principais objetivos estão a identificação das barreiras que impedem ou dificultam o acesso e a permanência de crianças e adolescentes com deficiência na escola e o desenvolvimento de ações intersetoriais, envolvendo as políticas de Assistência Social, de Educação, de Saúde e de Direitos Humanos. Para identificar essas barreiras, são aplicados questionários aos beneficiários durante visitas domiciliares. Posteriormente, é realizado o acompanhamento dos beneficiários e de suas famílias pelos técnicos dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), e das ações intersetoriais desenvolvidas pelos grupos gestores do Programa.

Equipe Elos da Saúde

BIBLIOTECA: Circulador nº 6

3 mar

Circulador 6:
Protagonismo juvenil: uma política pública para o SUS

Circulador 6Integrar jovens e adolescentes promotores da saúde à Estratégia Saúde da Família (ESF) tem sido uma ação estratégica para aproximar cidadãos ao Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade do Rio de Janeiro. Em seu terceiro ciclo, entre 2012 e 2014, a Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde (RAP da Saúde) atuou em estreita parceira com Centros Municipais de Saúde, Clínicas da Família, Escolas Municipais e as comunidades onde estes equipamentos estão presentes. Apresentamos, nesta revista, as principais conquistas e desafios do trabalho, desenvolvido por meio de uma fértil parceria entre jovens e profissionais .

Conheça o RAP da Saúde e saiba como o projeto se tornou referência na Estratégia Saúde da Família ao promover saúde nas comunidades por meio do protagonismo juvenil

Conheça o RAP da Saúde e saiba como o projeto se tornou referência na Estratégia Saúde da Família ao promover saúde nas comunidades por meio do protagonismo juvenil

Percebemos, na rotina de trabalho, como nossos jovens e adolescentes promotores da saúde vêm contribuindo para a humanização da atenção à saúde. No contato com cada comunidade vemos a potencialidade do grupo para colocar em prática o conselho do psicólogo Carl Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.

Um exemplo é a implantação do Cartão Família Carioca, cujo pré-requisito para a obtenção do benefício é a participação de jovens e adolescentes das famílias contempladas em grupos educativos nas unidades de saúde. A dinâmica trouxe à tona a dificuldade que muitos serviços de saúde têm em lidar com esta faixa etária e criou a oportunidade para o RAP mostrar que jovens e adolescentes podem ensinar de uma forma muito especial como promover saúde. Neste processo, o RAP se firmou como um dispositivo de promoção da saúde para a ESF, capaz de ampliar a captação de jovens e adolescentes pelas unidades de saúde. Comemoramos, assim, a consolidação do RAP como uma tecnologia social para a qualificação da Atenção Primária no SUS.

Se em seus dois primeiros ciclos de atuação esta Rede era um projeto de um setor da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) – a Coordenação de Políticas e Ações Intersetoriais da Superintendência de Promoção da Saúde, vinculada à Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde – hoje percebemos sua incorporação como uma estratégia de promoção de saúde para a rede de atenção primária. da SMS-Rio.

Mais que conquistas e desafios, a experiência traz como proposta para o ciclo 2014-2016 o compromisso de efetivar a Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde como uma política pública para o SUS, no âmbito da ESF.

Viviane Manso Castello Branco
Coordenadora do RAP da Saúde até 2014