Tag Archives: Ministério da Saúde

Ministério da Saúde faz campanha alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Tabagismo

4 set

adolescentes-fumando-narguile

Jovens fazendo uso do narguilé

Conhecido como cachimbo de água, ele é mais perigoso do que cigarro, por conter até mesmo carvão.

Uma sessão de 20 a 80 minutos ao redor do narguilé, inalando a fumaça aromatizada e respirando o ar do ambiente, equivale a consumir cem cigarros, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação é o mote da campanha anunciada pelo Ministério da Saúde de combate ao uso do chamado cachimbo de água.

No Brasil, ao menos 212 mil pessoas fazem uso do narguilé, de acordo com dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgados pelo Ministro da Saúde, Arhur Chioro. As informações da PNS foram comparadas com as da Pesquisa Especial de Tabagismo, feita em 2008. Os dados mostram que, num período de cinco anos, de 2008 a 2013, a proporção de homens fumantes na faixa dos 18 aos 24 anos que consomem narguilé subiu 139%, passando de 2,3% para 5,5%. As duas pesquisas não incluem adolescentes, mas, segundo Chioro, essa é a faixa etária mais propensa ao cachimbo de água:

— Os adolescentes são aqueles que mais se seduzem, achando que o narguilé não os expõe a todos os malefícios do cigarro comum. Mas fumar o narguilé equivale a cem cigarros. Queremos consolidar essa informação junto aos adolescentes.

Muito utilizado na cultura árabe, indiana e turca, o cachimbo de água — também chamado de arguile, narguila, shisha ou hooka — é preparado com um fumo especial, feito com tabaco, melaço e frutas ou aromatizantes. O tabaco é queimado em um fornilho, e sua fumaça, após atravessar um recipiente com água, é aspirada por uma mangueira até chegar à boca.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/uso-de-narguile-entre-jovens-dobra-em-5-anos-ministerio-da-saude-faz-campanha-de-alerta-17399069#ixzz3klvZ8FAI

DEU CERTO! Mês de Valorização da Paternidade 2014

1 set

Como políticas públicas podem contribuir para a valorização da paternidade? Qual o papel dos serviços de saúde, das universidades, das escolas, dos meios de comunicação e da sociedade como um todo neste processo? Essas foram algumas das questões discutidas ao longo da edição 2014 do Mês de Valorização da Paternidade, comemorado todos os anos em agosto.

Siga a página do Mês de Valorização da Paternidade no Facebook!
Participe postando fotos com a hashtag #paiquecuida.

Envie fotos e um relato de sua experiência em valorização da paternidade para elosdasaude@gmail.com.

Coordenada pelo Comitê Vida, a campanha busca sensibilizar a sociedade para a importância da participação do pai no crescimento e desenvolvimento de seus filhos. Para isso, iniciativa envolve unidades de saúde, escolas, universidades, complexos esportivos, comunidades e demais parceiros da promoção da saúde da cidade do Rio de Janeiro. O  Comitê Vida é um grupo de trabalho intersetorial que integra profissionais de organizações governamentais e não-governamentais, universidades e demais pessoas e instituições interessadas, sob a coordenação da  Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio).

Participar da amamentação é uma etapa muito importante no cuidado do bebê. Durante o evento, profissionais de saúde trocaram experiências e refletiram sobre como os serviços de saúde podem contribuir para a valorização do pai como cuidador.

Participar da amamentação é uma etapa muito importante no cuidado do bebê. Durante o evento, profissionais de saúde trocaram experiências e refletiram sobre como os serviços de saúde podem contribuir para a valorização do pai como cuidador.

“A participação afetuosa dos pais no cuidado com seus filhos é um processo que contribui para o bem estar de toda a família e da sociedade em geral.  O envolvimento do pai em ações de saúde pode, inclusive, contribuir para a redução de indicadores de mortalidade infantil, materna e de sífilis congênita. Por isso, o Plano Municipal de Saúde do Rio de Janeiro define como uma de suas metas a implantação da iniciativa Unidade de Saúde Parceria do Pai em toda a rede Saúde Presente”, explica a coordenadora de Políticas e Ações Intersetoriais da Superintendência de Promoção da Saúde da SMS-Rio, Viviane Manso Castello Branco, que também coordena o Comitê Vida.

Este ano, a SMS-Rio promoveu, em parceria com o Instituto Promundo e o Comitê Vida, o VI Simpósio Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas: Paternidade e Cuidado. Durante dois dias, o evento reuniu profissionais e gestores de saúde, educadores, comunicadores, pesquisadores, estudantes, jovens e adolescentes promotores da saúde para discutir políticas públicas de valorização da paternidade. Também foram abordadas as interfaces entre masculinidades, paternidades e práticas de cuidado e as boas práticas de valorização da paternidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

Eduardo Chakora, coordenador nacional da Política de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde: “A meta é que os homens participem cada vez mais do pré-natal, do parto, da amamentação e realizem todos os exames preventivos de rotina, praticando o autocuidado e o cuidado da saúde de suas mulheres e filhos”.

Presente ao evento, o coordenador nacional da Política de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Eduardo Chakora, comentou os avanços na incorporação de políticas públicas para a valorização da paternidade pelo SUS. “A meta é que os homens participem cada vez mais do pré-natal, do parto, da amamentação e realizem todos os exames preventivos de rotina, praticando o autocuidado e o cuidado da saúde de suas mulheres e filhos”, aponta. Veja a cobertura completa do VI Simpósio Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas: Paternidade e Cuidado.

Preparativos: Café com Ideias sobre Valorização da Paternidade

Café com Ideias: Valorização da PaternidadePara sensibilizar profissionais da Saúde, Educação e Comunicação para a participação do Mês de Valorização da Paternidade, a Coordenação de Políticas e Ações Intersetoriais da Superintendência de Promoção da Saúde da SMS-Rio promoveu, em julho, uma edição especial do Café com Ideias sobre Valorização da Paternidade.

“O Café com Ideias é um processo de conversação simples e poderoso, que valoriza os diferentes saberes, vivências e pontos de vista, proporcionando um diálogo colaborativo. A atividade acessa a inteligência coletiva e cria possibilidades inovadoras de ação. Daí a escolha dessa metodologia como ponto de partida para um toró de palpites sobre o Mês de Valorização da Paternidade” explica Viviane.

A dinâmica é simples: os convidados se organizam em pequenos grupos de discussão e, em seguida, o troca-troca de participantes entre os grupos faz as ideias circularem, gerando novas propostas e reflexões. Nesta edição do Café com Ideias sobre Valorização da Paternidade, foram levantadas questões como a implantação e o aprimoramento do pré-natal masculino, a garantia da liberação do pai trabalhador para participar dessas consultas, a licença paternidade, a paternidade na juventude e na adolescência e o envolvimento de escolas, universidades e meios de comunicação na reflexão sobre novas percepções da paternidade. Confira a cobertura completa do Café com Ideias sobre Valorização da Paternidade.

Atividades nas unidades de saúde

O Mês de Valorização da Paternidade foi intenso nos Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família da cidade do Rio de Janeiro. Confira alguns destaques desta mobilização! Participe desta mobilização! Envie fotos e um relato de sua experiência em valorização da paternidade para elosdasaude@gmail.com.

futsal cap 21TORNEIO DE FUTSAL PELA VALORIZAÇÃO DA PATERNIDADE
Promovido pela CAP 2.1 em parceria com o Programa Academia Carioca, o 3º Torneio de Futsal pela Valorização da Paternidade reuniu profissionais de saúde da região e pais que frequentam as unidades da 2.1. Além de promover a atividade física, a proposta é levar os homens para as unidades de saúde, aproximá-los dos profissionais de saúde e fortalecer os vínculos familiares – uma vez que os filhos participam do torneio, concorrendo ao prêmio de melhor torcida.

postal da saúde: paternidadeVALORIZAÇÃO DA PATERNIDADE EM MARECHAL HERMES
Na Clínica da Família Dante Romário Jr., em Marechal Hermes, a valorização da paternidade foi abordada por diversas equipes da unidade de saúde. A equipe Belize promove ação no território, interagindo com moradores da comunidade. A equipe Canaã promoveu debates no grupo de hipertensão arterial. E as equipes Mario Mota e Mario Hermes levaram o tema ao seus grupos de gestantes.

Mês de Valorização da PaternidadeATIVIDADES EDUCATIVAS EM GUADALUPE
O Centro Municipal de Saúde Augusto do Amaral Peixoto, em Guadalupe, promoveu a Semana de Valorização da Paternidade. Profissionais da Enfermagem, da Pediatria e do Serviço Social desenvolveram atividades educativas na sala de espera da unidade de saúde e conversaram com os usuários sobre o papel do pai no crescimento e desenvolvimento de seus filhos.

mês de valorização da paternidadeACOLHIMENTO MÃE-PAI-BEBÊ NA ILHA DO GOVERNADOR
O Centro Municipal de Saúde Necker Pinto, na Ilha do Governador, intensificou as ações de acolhimento mãe-pai-bebê, realizadas como rotina na unidade de saúde. A proposta é envolver o pai no cuidado de seu filho desde a gestação, o que é fundamental para fortalecer vínculos familiares. O grupo, que se encontra durante todo o ano, reúne mensalmente gestantes no sétimo mês de gravidez e seus parceiros. Para participar basta procurar a recepção da unidade de saúde.

DEU CERTO! Simpósio debate paternidade, cuidado e políticas públicas

18 ago

O período da gestação é o momento ideal para acolher o pai como membro participativo da promoção da saúde de sua família. Essa foi a principal conclusão do  VI Simpósio Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas: Paternidade e Cuidado, realizado na semana passada, dias 13 e 14 de agosto, na Universidade Veiga de Almeida (UVA), na Tijuca. Promovido pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio), em parceria com o Comitê Vida e o Instituto Promundo, o evento reuniu profissionais e gestores de saúde, educação e áreas afins para trocar experiências e discutir a adoção de políticas públicas em prol da paternidade.

O debate foi organizado em torno de dois painéis: Masculinidades, Paternidades e Práticas de Cuidado e Boas Práticas de Valorização da Paternidade – que abordou as boas práticas na atenção ao parto e ao nascimento, na Atenção Primária, na mídia, nas escolas e nas redes sociais. Cerca de duzentas pessoas participaram do encontro, que também proporcionou a realização de cinco oficinas temáticas: Unidade Básica Parceira do Pai; Maternidade Parceira do Pai; Paternidades e Diversidades; Juventude, Saúde Sexual e Reprodutiva e Paternidade; e Masculinidades, Paternidades e Formação.

Intersetorialidade: representantes da Prefeitura do Rio, do Governo Federal e da sociedade civil juntos para discutir políticas públicas para valorização da paternidade

Intersetorialidade: representantes da Prefeitura do Rio, do Governo Federal e da sociedade civil juntos para discutir políticas públicas para valorização da paternidade

Para a coordenadora do evento, a médica Viviane Manso Castello Branco, que também é coordenadora de Políticas e Ações Intersetoriais da Superintendência de Promoção da Saúde da SMS-Rio, a iniciativa ressalta a importância e se promover uma articulação intersetorial em torno do tema da paternidade, envolvendo diferentes setores da sociedade. “Reunimos representantes da Prefeitura do Rio, do Governo Federal, da academia e da sociedade civil, além de jovens e adolescentes, mostrando que o tema da paternidade é transversal e todos os setores sociais devem se unir para ampliar a participação do pai nas instituições”, avalia.

Eduardo Chakora,  coordenador nacional da Política de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde:

Eduardo Chakora, coordenador nacional da Política de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde: “A meta é que os homens participem cada vez mais do pré-natal, do parto, da amamentação e realizem todos os exames preventivos de rotina, praticando o autocuidado e o cuidado da saúde de suas mulheres e filhos”.

 

Presente ao evento, o coordenador nacional da Política de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Eduardo Chakora, comentou os avanços na incorporação de políticas públicas para a valorização da paternidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A meta é que os homens participem cada vez mais do pré-natal, do parto, da amamentação e realizem todos os exames preventivos de rotina, praticando o autocuidado e o cuidado da saúde de suas mulheres e filhos”, aponta.

Boas Práticas de Valorização da Paternidade

No painel Boas Práticas de Valorização da Paternidade, profissionais de saúde que lidam diretamente com a atenção ao parto e ao nascimento contaram como esses processos estão sendo aperfeiçoados para promover o acolhimento dos pais. “Precisamos estar atentos aos momentos em que os homens vão às unidades de saúde, por exemplo, para vacinar seus filhos. Neste contato, temos a oportunidade de conversar com os pais sobre o cuidado de seus filhos e valorizar a sua presença no serviço de saúde”, compartilhou Rachel Sarmento Reis, da Clínica da Família Emygidio Costa Filho.

Participar da amamentação é uma etapa muito importante no cuidado do bebê. Durante o evento, profissionais de saúde trocaram experiências e refletiram sobre como os serviços de saúde podem contribuir para a valorização do pai como cuidador.

Participar da amamentação é uma etapa muito importante no cuidado do bebê. Durante o evento, profissionais de saúde trocaram experiências e refletiram sobre como os serviços de saúde podem contribuir para a valorização do pai como cuidador.

Outro momento importante para acolher o pai como cuidador de seu filho é o da licença-paternidade. “Sabemos que o homem tem cinco dias de licença-paternidade, então organizamos nossa agenda para fazermos a visita domiciliar neste período em que o pai estará em casa, mais sensível e próximo do bebê”, conta o enfermeiro Sancler Corrêa, da Clínica da Família Santa Marta.

Antes do debate sobre boas práticas de valorização da paternidade nas escolas, na mídia e nas redes sociais, esquete da equipe Jacarezinho da Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde (RAP da Saúde) trouxe o olhar dos filhos sobre a paternidade. A apresentação promoveu a reflexão sobre famílias modernas e pais ausentes. Em seguida, Dilma Cupti de Medeiros, da SMS-Rio; Luiz Costa, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro; Cleide Ramos, da MultiRio; e Thiago Queiroz, do blog “Paizinho, vírgula” discutiram como esses espaços de educação e comunicação podem contribuir para a formação de uma cultura que valorize a paternidade.

RAP da Saúde: jovens e adolescentes promotores da saúde apostam na linguagem do teatro para abordar novos modelos de família e pais ausentes

RAP da Saúde: jovens e adolescentes promotores da saúde apostam na linguagem do teatro para abordar novos modelos de família e pais ausentes

 

Como encerramento do primeiro dia de atividades, o VI Simpósio Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas: Paternidade e Cuidado promoveu um coquetel de lançamento da versão preliminar do Manual P, sobre boas práticas em masculinidades e cuidado, e de pré-lançamento do livro Chutando Pedrinhas, ambos do Instituto Promundo.

“O Manual P reúne metodologias participativas para profissionais de saúde, agentes comunitários e outras lideranças que desenvolvem ações de valorização da paternidade junto a grupos de homens, apenas mulheres ou casais. A publicação também traz sugestões sobre como levar o homem até a unidade de saúde e oferece, por exemplo, um modelo de solicitação de liberação do pai do emprego para acompanhar o pré-natal”, apresenta Marco Aurélio Martins, coordenador executivo do Instituto Promundo. “Gestores de saúde que desejem participar de capacitações sobre o tema podem procurar o Instituto Promundo”, convida.

Oficinas promovem a interlocução entre participantes

Quais são os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes e jovens? Como pessoas nesta faixa etária podem ser estimuladas a exercer uma paternidade cuidadosa e participativa? Essas foram as questões abordadas pela oficina que teve o maior número de participantes: Juventude, Saúde Sexual e Reprodutiva e Paternidade. A partir do jogo “Em seu lugar”, a atividade instigou profissionais de saúde a refletirem sobre estereótipos e relações de poder que afetam a sua relação com esta faixa etária. “Conversamos sobre como a garantia ou não dos direitos sexuais e reprodutivos impacta a saúde de jovens e adolescentes – e qual o papel dos profissionais de saúde nesse contexto”, conta Vanessa Fonseca, assistente de programas do Instituto Promundo, que conduziu o trabalho.

Também propondo uma quebra de paradigmas, a oficina Paternidades e Diversidades discutiu a paternidade e a maternidade nas relações homoafetivas. “Nossa proposta foi conversar, sem preconceitos, sobre os novos modelos de família que estão surgindo e os desafios que eles trazem para a rotina dos profissionais de saúde”, explicou Marcos Nascimento, do Instituto Noos, coordenador da oficina. A partir de vídeos que abordam a questão, o grupo discutiu casos reais sobre o tema.

Em Maternidade Parceira do Pai, o grupo experimentou uma verdadeira tempestade de ideias sobre o papel que o homem ocupa nesses espaços de atenção ao nascimento. “Nossa proposta foi pensar novas medidas de intervenção social para acolher os homens nas maternidades, desde a estrutura física dos estabelecimentos até em atividades lúdicas e informativas”, resumiu o coordenador da oficina, o enfermeiro Márcio Luís Ferreira, que atua no Serviço de Educação Permanente da Maternidade Carmela Dutra.

oficina Unidade de Saúde Parceira do Pai

À esquerda, Viviane Manso Castello Branco, coordenadora do evento, comemora: Vimos administradores, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde refletindo se têm feito um bom atendimento ou estão excluindo homens, como eles. A maior parte deles saiu daqui compromissada, com ideias de motivação e multiplicação em seus serviços”

Na oficina sobre Masculinidades, Paternidades e Formação, os integrantes discutiram como a formação de profissionais de saúde e educação pode contribuir para a sensibilização sobre a valorização da paternidade. “Como metodologia, organizamos grupos de trabalho que geraram propostas para a formulação de uma aula ou curso sobre saúde e paternidade,” descreve Maria Luiza Carvalho, doutora em psicosociologia e atuante na UFRJ, que dividiu a coordenação da oficina com Cláudia Ribeiro, pesquisadora em Saúde Coletiva da UFF.

Já na oficina Unidade Básica Parceira do Pai, Viviane Manso Castello Branco e  Sancler Corrêa, que conduziram a atividade, buscaram estimular os profissionais de saúde a repensar o modo como acolhem os pais e como podem contribuir para o maior envolvimento dos homens no cuidado e atenção à seus filhos. “Tivemos um público masculino significativo – e isso é muito bom. Vimos administradores, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde refletindo se têm feito um bom atendimento ou estão excluindo homens, como eles. A maior parte deles saiu daqui compromissada, com ideias de motivação e multiplicação em seus serviços”, comemora Viviane.

 

 

PATERNIDADE E CUIDADO

5 ago
XII Mês de Valorização da Paternidade

mês de valorização da paternidade

VI Simpósio Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Paternidade e Cuidado
13 e 14 de agosto, na Tijuca
::: acesse a programação :::
::: faça a sua  inscrição :::
Quem tiver interesse em mostrar o seu trabalho por meio de banners, jogos ou videos,
deve entrar em contato com seminariopaternidade@gmail.com 

postal da paterndadeEm 2014, o XII Mês de Valorização da Paternidade promove o VI Simpósio Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas: Paternidade e Cuidado, que será realizado dias 13 e 14 de agosto, na Universidade Veiga de Almeida (UVA), na Tijuca. O evento, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro em parceria com o Instituto Promundo e o Comitê Vida, é gratuito e aberto a todos os interessados. A proposta é reunir profissionais e gestores de saúde, educadores e outros parceiros para discutir formas de implementar e aprimorar políticas públicas em favor da valorização da paternidade, por exemplo, por meio das Unidades de Saúde Parceiras do Pai.

Na quarta-feira, dia 13, a programação traz três painéis, a partir das 9h:
* O credenciamento será realizado a partir das 8h30

Masculinidades, Paternidades e Práticas de Cuidado
Coordenação: Aline Martins (IFF)

  • Paternidade e saúde do homem – Eduardo Chakora (Ministério da Saúde)
  • Paternidade e corpo – Maria Luiza Carvalho (UFRJ)
  • Unidade de saúde parceria do pai- Viviane Manso Castello Branco (SMS-Rio)
  • Masculinidades e paternidades – Cláudia Ribeiro (UFF)
  • Programa P – Marco Aurélio Martins (Promundo)

Boas Práticas de Valorização da Paternidade – parte 1
Coordenação: Sergio Luiz Aquino (SMS-Rio)

  • Na atenção ao parto e nascimento:
    Márcio L. Ferreira (Maternidade Carmela Dutra) e Leila Azevedo (Casa de Parto David Capistrano)
  • Na Atenção Primária:
    Rachel Sarmento Reis (CF Emygdio Costa Filho) e Sancler Corrêa (CF Santa Marta)

Intervenção Cultural
RAP da Saúde – Equipe Jacarezinho (SMS-Rio e Cedaps)

Boas Práticas de Valorização da Paternidade – parte 2
Coordenação: Dilma Cupti de Medeiros (SMS-Rio)

  • Na mídia: Cleide Ramos (MultiRio)
  • Na escola: Luiz Costa (SME)
  • Nas redes sociais: Thiago Queiroz (Blog “Paizinho, vírgula”)

18h: Coquetel de lançamento do Manual para o Exercício da Paternidade e do Cuidado (Programa P/Instituto Promundo)

 Na quinta-feira, dia 14, serão realizadas cinco oficinas simultâneas, de 14h às 17h:
  • Unidade Básica Parceira do Pai
    Coordenação: Viviane Manso Castello Branco (SMS-Rio) e Sancler Correa (SMS-Rio)
  • Maternidade Parceira do Pai
    Coordenação: Diana Valladares (SMS-Rio) e Márcio Luis Ferreira (SMS-Rio)
  • Paternidades e Diversidades
    Coordenação: Marcos Nascimento (IMS/UERJ) e Mônica Guimarães Arruda (SMS-Rio)
  • Juventude, Saúde Sexual e Reprodutiva e Paternidade
    Coordenação: RAP da Saúde (SMS-Rio e Cedaps) e Projeto Sem Vergonha (Instituto Promundo)
  • Masculinidades, Paternidades e Formação
    Coordenação: Maria Luiza Carvalho (UFRJ) e Cláudia Ribeiro (UFF)